29 de agosto de 2008

Das origens

Os Cavaleiros da Távola Redonda foram os homens premiados com a mais alta ordem da Cavalaria, na corte do Rei Artur, no Ciclo Arturiano. A Távola Redonda, ao redor da qual eles se reuniam, foi criada com este formato para que não tivesse cabeceira, representando a igualdade de todos os seus membros. Em diferentes histórias, varia o número de cavaleiros, indo de 12 a 150 ou mais. A Winchester Round Table, que data de 1270, na lista constam 25 nomes de cavaleiros.

Código de Cavalaria
Nunca insultar nem assassinar;
Sempre furtar-se à traição;
De forma alguma ser cruel, e conceder misericórdia a quem pedir por ela;
Sempre socorrer senhoras, damas e viúvas;
Nunca impor sua vontade à senhoras, damas ou viúvas;
Nunca assumir lutas em que elas erradas por amor ou bens materiais.
Sempre proteger não matar.
Ajudar o próximo.

Origens da Távola Redonda
O primeiro escritor a descrever a Távola Redonda foi o poeta do século XII Wace, cujo Roman de Brut tomou como base a Historia Regum Britanniae de Geoffrey de Monmouth. Este recurso foi utilizado por muitos autores subseqüentes. Todavia, mesmo os primeiros autores atribuem a Artur um séquito de guerreiros extraordinários; em Geoffrey, a corte de Artur atrai os maiores heróis de toda a Europa. No material arturiano galês, muito do qual está incluído no Mabinogion, são atribuídas habilidades sobre-humanas aos homens de Artur. Alguns dos personagens do material galês aparecem mesmo sob nomes alterados como Cavaleiros da Távola Redonda nos romances continentais, os mais notáveis dos quais são Cai (Sir Kay), Bedwyr (Sir Bedivere) e Gwalchmai (Sir Gawain).

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